...e sem mais, gosto de álcool. Não, não bebo, mas sinto essa ardência que desce pela
garganta, arranhando, queimando, calor no estômago. Algo que traz desconforto e
me deixa bêbada, um tanto alucinada, sem razão ou raciocínio. Não sei o que há
ou o que haverá. Sinto uma imensa insegurança, e essa embriagues de sensações e
sentimentos desconhecidos me faz enlouquecer a cada segundo. Pego papel,
caneta, sentada no banco do metrô, ao lado de estudantes, trabalhadores ou
meros andantes, seguindo a rotina da vida, e eu aqui olhando para fora da janela
buscando um novo horizonte, um porto seguro, um caminho a seguir. Não há mais nada
à escrever, somente à esperar. Esperar o que? É... Eu não sei.
Elaine Albuquerque
Texto lindo. Parabéns Ju!
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ExcluirObrigada Let pelo elogio e por ceder sua imagem! linda foto!
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